Artigo- Ser informado é um direito! Compreender a informação é necessário!

Pedroso Leal – Solicitador

Licenciado/Mestrado/Prof. Especialista ES


Os órgãos de informação geridos, estatais e particulares, são os veículos da informação, ausência de informação e desinformação que aportam notícias ao ávido consumo da população, gerando na opinião pública os movimentos cíclicos da sociedade em que vivemos.

A sociedade “moderna” em que vivemos, titulada também de sociedade da informação, aporta ao quotidiano das nossas vidas o conhecimento global do mundo envolvente, noticiando factos, muitas vezes objeto de manipulação.

Acresce a este movimento centrifugo da informação quotidiana “ou a ausência desta”, ainda o acesso às redes sociais livres e disponíveis para todos os incluídos, servindo estas os múltiplos fins que se lhes possam atribuir e explorar.

Não esqueçamos, bem o sabemos, que as novas tecnologias da informação, ‘on-line’ e ao momento, são já objeto de efetivo controle, análise e classificação de conteúdos, atingindo os atores em presença.

As falsas notícias (“fake news”) são outro exemplo, inclusive como meio utilizado para poluir e desinformar a opinião pública, vítima deste tipo de informação, para a qual o conhecimento é o saber necessário e único, que sempre há de saber separar o trigo do joio.

Mais que estar informado sobre o que nos rodeia, é absolutamente necessário participar na construção de uma sociedade rica no conhecimento, capacitando os cidadãos para poderem analisar, compreender e “digerir” a informação e desinformação que nos chega em catadupa.

Muitos analistas, com razão, classificam de “teoria da conspiração” muito do produto jornalístico que nos inunda que assume particular intensidade, em redor da notícia e em especiais momentos, fazendo tombar os fracos e até vacilar os mais resistentes.

Somente com uma verdadeira cultura do conhecimento, assente na formação qualificada e exigente, poderá construir-se uma sociedade livre, ética e justa onde resida com uma maior consciência de que a cidadania é o primado da nossa atuação solidária, assim se exigindo a nossa envolvência individual.

Este é simultaneamente um direito e um dever, sendo que a nossa participação ativa, mas consciente, contribuirá para a consciencialização generalizada de que a busca da excelência, desde tenra idade, é um dever universal para a construção da cidadania, essencial para que a sociedade prossiga a natureza dos seus desígnios de humanidade e humanização, sem os quais, muitos de nós seremos as próximas vítimas.

A desinformação, sempre preocupará os cidadãos conscientes, muitos haverá, todos seremos sempre responsáveis, pelo que fizermos, não fizermos e não deixarmos que seja feito.

PL SOLICITORS INTERNATIONAL OFFICE
Email: geral.pl@solicitorspl.com